sábado, 11 de junho de 2011

Minha própria história de amor: Poesia Estranhos

 
Estranhos

Outro dia nós nos vimos...
Como dois estranhos que se vêem,
Mas não se olham de fato.
Nos fitamos por acaso...
Disfarçamos de propósito.
Não somos conhecidos
Jamais fomos apresentados.
Ainda assim nossas faces já se reconhecem,
Pelos vagos olhares sem pretensão
Acho que até já trocamos sorrisos
Lábios que inquietos se abriram,
Mas nunca abraços ou apertos de mão
Nunca trocamos palavras
Nunca falamos a sós
E como é estranha sua voz
A fala que nunca ouvi.
Como é estranha a existência
De alguém que ainda não conheci
Mas que já fez dos meus olhos cativos
Passivos... Rendidos... Entregues
Não negue o que vê
Para que eu não lhe negue
Você sabe...
Que por vezes tão longe
O olhar que constrói um romance
Não aproxima nós dois
Que por vezes distantes
Os olhos repletos
Discretos amantes
Se amam primeiro
E se amam por nós.
Mas quero ir além disso
Não quero íntimos apenas os olhos
Quero a pele, os lábios e os poros.
Mais próximos, o beijo da boca,
O toque da roupa
E as mãos do afago.


Amanhã: Dia dos namorados,
Solteira convicta, nunca pensei que celebraria esse dia...
Mas aí está, essa poesia traduz o começo da "minha própria história de amor"
Estranhos que se estranharam...se conheceram e se encantaram.


Obs:. Ainda estamos encantados um com o outro 2 anos e 2 meses depois.

Um comentário:

  1. Aiaiaia... O que é o amor neh?!?!? Um sentimento que acaba com todos nós... Olha isso merece rodar pelas nuvens... vou mandar para meu face.... Depois de ler sinto-me mais apaixonado ainda...

    ResponderExcluir

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...