quinta-feira, 26 de julho de 2012

Eu nasci há 26 anos atrás...


"Minha juventude garante vigor, o sabor das infinitas possibilidades.
A maturidade fortalece o espírito de quem ignora a idade,
mas assume o papel de ser relevante no mundo."




O QUE VI DA VIDA?
Não muito. Tenho pouco mais de 1/4 de século.

O QUE APRENDI DA VIDA?
O suficiente para sobreviver esses 26 anos.

(...) nasci em ano de eleição e ainda sim vejo os mesmos equívocos de anos depois.
Nasci no ano que Chernobyl quer esquecer e hoje vivo entre discursos ecológicos, sustentáveis de
quem quer parecer mais VERDE (quanta hipocrisia).
Hoje vivo e domino IPods, IPhones, Tablets e ultrabooks, mas quem diria que eu nasceria justamente no ano apoteótico do vídeo cassete ( q ironia).
Passei pelo cruzado, cruzeiro e real, e nunca vi meu dinheiro valer tão pouco entre tanto consumo.
Tive a oportunidade de ter uma infância nostálgica com direito à bolinha de gude, esconde-esconde e amarelinha.
Tive o prazer de ver Senna correr e a tristeza de vê-lo morrer em uma trágica curva.
Não presenciei  nenhuma grande guerra mundial, mas vi mortes brutais, ditadores frugais
torres ao chão, torturas em vão e em favor de um Deus que nunca clamou pela guerra.
Nesses anos de vida passei por sete copas do mundo, e pude comemorar duas delas ( o Tetra agradeço a Roberto Baggio, o Penta com certeza foi culpa de um Fenômeno).

Quando comecei a escrever tinha um caderno uma caneta e apenas dois leitores (mamãe e papai)
Hoje escrevo em meu Note para tantos, estranhos conhecidos, amigos e os cativos que sempre me acompanham.
Convivo em Redes Sociais, visito salas virtuais.
Conheço muitas coisas em apenas alguns cliques, pensando bem sobre aquela pergunta...

O QUE VI DA VIDA?
Com certeza muitas coisas, mais até do que consigo me lembrar.

janaia fabri - 2012

Último amor

Muitos falam e poetizam sobre o primeiro amor...
eu replico, prefiro o último
O último é marca recente,
é água fervente em ebulição
é a sensação do "pra sempre"
vem de repente
e talvez só dure até amanhã

***

o primeiro amor só acontece uma vez
o último tem sempre reprise...

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Meio offline



Minha momentânea ausência
não é porque eu sumi, ou deixei de existir
mas porque permiti
caminhar por outros caminhos
e outras possibilidades...


sábado, 26 de maio de 2012

Corpos Calados


Fina é a melodia do silêncio
Falante a quietude dos olhos
Quando os desejos falam por si mesmo
Eu mesma não falo por mim.

Cala minha boca a beleza da alma
E me cala a simplicidade do coração
Que transparece nas palmas
E nos dedos das mãos
Para acariciarem teu corpo calado.

A pele que o tato contorna
Não fala, mas embaça os poros.
Entrego em seu colo o silêncio
E os suspiros que falam por nós.

Os nós que se fizeram abraço
Não mais nos dirão que é fácil
Desfazer-se palavras de amor
E os lábios que enganaram os ouvidos
Selaram o amor que duvido
Que termine por palavras de dor.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Dose poética n° 20


Será que um dia seremos livres de nossos preconceitos, ou continuaremos escravos de nossas equivocadas considerações?

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Atendimento nota...

Não sei se é um problema exclusivo da minha cidade... E não sei também se é implicância minha, mas tenho que comentar que uma das maiores falhas das empresas não está nos produtos ou serviços que elas oferecem, e sim... nas pessoas que elas contratam "O ATENDIMENTO".
É lamentável o D-E-S-P-R-E-P-A-R-O... 
E despreparo não é inexperiência, inexperiência é um período de aprendizagem e aperfeiçoamento que todo mundo passa ao entrar no mercado de trabalho ou assumir uma nova função, mas convenhamos tem muita gente com 15 anos de mercado e que ainda não passou dessa fase de aprendiz.
Poderia contar uma infinidade de situações que presenciei... Mas isso estenderia muito essa conversa. Mas sabe o que é mais engraçado? 
É que ao sair de casa, e conversar com empresários eles me dizem que tem empregos a oferecer, mas não há pessoas capacitadas para ocupar essas vagas... Converso com pessoas desempregadas e elas me dizem que não há oportunidades de trabalho (OPA! TEM ALGUMA COISA ERRADA AÍ).

 ***

Eu, publicitária por formação, vendedora por paixão, exerço duas funções as quais é fundamental e indispensável um bom atendimento. Mas o que rege um bom atendimento?

- Não contabilize seu trabalho pelo salário que você ganha... "sempre faça o máximo com o mínimo"
- Agilidade e eficiência também são diferenciais.
- Servir não é ser escravo é ser útil para alguém.
- E o mais importante: Se você não gosta do que faz... NÃO FAÇA, MUDE DE EMPREGO!

Talvez o dia que os funcionários entenderem que tudo o que eles aprendem e desenvolvem não enriquece somente as empresas, mas também a si  próprios, eles terão mais prazer em trabalhar e passarão a ser sempre o FUNCIONÁRIO DO MÊS.

E o dia que as empresas entenderem que o maior patrimônio que elas possuem, são os funcionários que elas conservam, haverão pessoas trabalhando mais motivadas, clientes mais satisfeitos e consequentemente empresas mais lucrativas.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Dose poética nº 19



Poucas coisa valem a pena nessa vida,
a capacidade de dividir nossas conquistas é uma delas...

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Pedras não choram

 
Pedras não choram
Não sofrem de dor
Não sentem o sabor
Do fel de viver.
Às vezes desejo ser sólida e lúcida
Como uma pedra que nunca amolece
E nunca entristece seus dias com dúvidas
Talvez eu assim fosse mais forte
Mais dura e fria
No vigor de uma rocha
Não mais sentiria
A fraqueza humana
Nem sua covardia
Mas na verdade só me iludiria
Pois pedras não choram
Não por que são fortes
Mas por que ninguém
As concederam as lágrimas
Pedras não sofrem
Não porque são frias
Mas porque ninguém
As permitiu a vida
E bem assim são solitárias
Caladas numa tristeza muda
Num silêncio surdo
De uma superfície dura
Não sentem a dor,
Nem a solidão do abandono
Sem dono vivo
Sem rumo certo, são inocentes,
Machucam os pés mais imprudentes
E ferem as mãos desavisadas
Entretanto não são culpadas
... Estão sozinhas,
Às vezes numa estrada
Ou preciosas numa jóia
Cobiçadas ou esquecidas
Por isso agora,
Não quero mais ser como elas
Afinal pedras não choram
Porque não podem,
Se pudessem seriam úmidas
E é bem certo, elas são frágeis,
Às vezes cedem...
Quando se partem, às vezes sofrem,
Porque não podem ser sempre fortes
Ás vezes quebram,
Porque o destino de uma pedra
Ás vezes é duro
Ás vezes é frágil...

segunda-feira, 26 de março de 2012

O mistério por trás de uma face


O disfarce da alma doente
É a face fingida e contente
Que esconde a dor de um corpo
Insanidade de um louco
Por trás de um olhar invisível
E a tristeza profunda invencível
Que disfarço num sorriso amarelo
Não quero que a vejam e por isso
Faço oculta e jamais a revelo
Pois o mistério que envolve meu íntimo
Escondo dos olhos sinceros
Para que não descubram os segredos
Do meu pobre corpo singelo
E assim minha face tão falsa
Disfarça o maior dos pecados
A dor de um amor rejeitado
Dentro de um coração condenado
A morrer sem dizer a ninguém
O amor que tenho guardado.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Dose poética nº 18


Nosso maior patrimônio são as pessoas que amamos
Nosso maior território é o espaço entre os braços 
daqueles que desejamos...

domingo, 11 de março de 2012

Criatura


O sopro de Deus me trouxe a vida
A vida me fez humana
Não santa e nem divina
De corpo e de alma insana.

O barro me deu a forma
Estética forma imperfeita
Receita que o homem deforma
Recria reforma e rejeita.



O mundo me emprestou um caráter
Imprestável disfarce indigno
Por isso sou apenas a parte
De um traje de carne iníquo

Por isso sou só um pedaço
De barro de terra esculpida
Na argila que envolve a vida
Na pele que acolhe a alma, 
alma pobre e vazia.

Por fim, não por mim eu fui feita.
Na beira da boa vontade
Infelizmente não sou a imagem
Da obra de arte de meu escultor.

Infelizmente não sou o retrato
Abstrato do meu criador
Me tornei criatura imperfeita
Gravura eleita de amargo sabor.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Escolha

Perdi muito tempo ouvindo apenas as músicas que gosto, escolhendo a dedo as pessoas por perto,
preferindo sabores, odores, as coisas de sempre, o trivial, o convencional e o comum.
Escolhas...Como as folhas que o vento espalha, algumas eu pego, algumas eu perco.
E quantas coisas perdi ou deixei de saber, quantos incertos acertos quantos erros provavéis eu deixer de cometer.
Há muitos mistérios numa escolha e centenas de outros nas escolhas que nunca fazemos.
Vou parar de escolher e deixar o meu ser, vagante e perdido ser escolhido pelo mundo afinal.
Deixar que venha a mim, os livros que não leio os amores que não quero, as oportunidades que não espero, as pessoas que evito.
Vou parar de me privar do que o mundo oferece, vou fazer uma prece para para aceitar as mudanças.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Documentário da facu

O TERRITÓRIO E A FESTA: 
ESTÉTICA JUVENIL GLOBALIZADA E OS JOVENS EXCLUÍDOS
Documentário produzido pela agência ACME da Faculdade São Luis de Jaboticabal, para a disciplina de Antropologia da Cultura Visual (profº Clóvis Santa Fé Junior). Baseado no texto de Glória Diógenes.




Francine Carla da Matta
Janaia Fernanda Fabri
Jeferson Cristiano Reghini
Marcelo Gustavo Ferreira
Rodrigo carlos Bettucci

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

sobre a beleza...

A beleza não é uma certeza universal
Absoluta
é uma sutileza resoluta
e particular.

Já vi beleza peculiar, vulgar
já conheci belezas ocultas
mas nenhuma delas
era igual a outra.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Poesia em áudio e vídeo 8

Ana Carolina recita: Te olho nos olhos

O culpado


A culpa é sua
A culpa é minha
De quem deixou entreaberta
A porta errada na hora certa
Porta feita de ternura
Na doçura dos amores
Seja aberta com brandura
Pelo toque enamorado
Seja vista com carinho
Pelo olhar apaixonado

Mas lhe disse outro dia:
_ Não se arromba um coração
_ Não se pula a janela
Mas quem me dera ter na mão
O amor que prometera
Infelizmente já não quero
Que invada meu coração
Ou arrombe a fechadura
Meu coração já tem um dono
E a culpa é toda sua.

Hoje ele mora no meu peito
Onde quis que você estivesse
Não roubasse antes meu coração
Talvez um dia eu lhe desse.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

A falta que você me faz


A rosa branca ainda não murchou,
O vinho tinto ainda não acabou,
E você já foi embora.
Virando a cara,
Batendo a porta,
Mas a vela ainda não apagou
Minha alma ainda não aceitou a sua ausência
Meu olfato não esqueceu a sua essência
Nem minha boca esqueceu seu sabor
E você ainda não voltou...
Meu espírito ainda não se acostumou
Minha alma não se conformou com sua falta
E você já me faltou.
Quando o sono não me veio
Não me veio você também
Só espero que venha logo
Antes que morra mais alguém
Um alguém que ninguém sabe que sou eu
Que morre todo dia por você sem saber.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...