Rostos e corpos bem feitos e bem esculpidos, atraem os olhos seduzem a mente.
O culto ao corpo teve seu auge na Grécia antiga, e cá estamos nós novamente a exaltar os atributos da anatomia humana, em favor do sucesso, da realização pessoal e da felicidade. Em detrimento, valores que realmente fazem a diferença no caráter e na construção do indivíduo têm ficado para segundo plano.

Ainda assim nos iludimos, e nessa busca intensa e às vezes irresponsável, assumimos riscos muito maiores que os benefícios que esperemos: cirurgias duvidosas, regimes, dietas e remédios que prometem resultados rápidos com esforços nulos, atitudes que normalmente trazem mais prejuízos do que resultados.
Entretanto, é difícil tentar assumir uma postura consciente e racional quando na verdade, todos os meios e mídias nos convencem a focar unicamente à estética e a beleza, e não o bem estar e saúde, nesse contexto portanto, podemos nos considerar ao mesmo tempo vítimas e cúmplices da situação, uma vez que somos sucumbidos ao ideal de perfeição, somos reféns, mas também somos incentivadores pois, colaboramos com esse ideal e o propagamos também.
É importante que tenhamos sim, uma postura saudável, mas sem nos deixar levar pelos exageros da vaidade, qualidade de vida vai além do diagnóstico de uma balança e auto-estima não depende apenas do espelho, e sim de seu próprio estado de espírito.
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