sábado, 26 de maio de 2012

Corpos Calados


Fina é a melodia do silêncio
Falante a quietude dos olhos
Quando os desejos falam por si mesmo
Eu mesma não falo por mim.

Cala minha boca a beleza da alma
E me cala a simplicidade do coração
Que transparece nas palmas
E nos dedos das mãos
Para acariciarem teu corpo calado.

A pele que o tato contorna
Não fala, mas embaça os poros.
Entrego em seu colo o silêncio
E os suspiros que falam por nós.

Os nós que se fizeram abraço
Não mais nos dirão que é fácil
Desfazer-se palavras de amor
E os lábios que enganaram os ouvidos
Selaram o amor que duvido
Que termine por palavras de dor.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Dose poética n° 20


Será que um dia seremos livres de nossos preconceitos, ou continuaremos escravos de nossas equivocadas considerações?
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