quarta-feira, 29 de junho de 2011

Discurso da Colação de Grau (Publicidade e Propaganda 2010)

BOA NOITE PAIS, FAMILIARES, PROFESSORES... AMIGOS FORMANDOS

É... Olhando daqui é difícil acreditar que nós, “ex-bixos”, “aqueles” do primeiro dia de aula: sujos, maltrapilhos, mal cheirosos, alguns sem cabelo, sem sapatos, lembram? É difícil acreditar que chegaríamos aqui hoje, mas para contrariar as mentes mais pessimistas e as apostas mais contrárias... Cá estamos, finalmente publicitários.


















Mas não foi fácil, foram 4 anos, entre layouts, briefings, mkt, target e brainstorns, e apesar de toda empolgação do início, com o tempo o cansaço e a ansiedade, começaram a deixar os dias mais lentos, os semestres mais longos, e o TCC então, infinito... A única coisa, que nos manteve serenos e certos de nossas escolhas, foram todos os desafios superados, os amigos conquistados, os momentos eternos, inesquecíveis. E por isso eu digo hoje, por mim e por todos, que 4 anos nunca passaram tão rápido!

Mas não se apressem, para que possamos lembrar... Lembrar da turma da agência, das festas intensas, das várias baladas, Lembrar das clássicas frases, os slogans da turma, por que se a Francine estivesse aqui com certeza diria:
_ Vamo po bar.
Susana com ar debochado falaria baixinho:
_ Pelada?
Maurício se apresentaria:
_ Prazer Antônio Carlos.
Wagner na se intimidaria, levantaria a mão:
_Com licença professor, mestre e doutor.
Adrielly tentaria vender alguma coisa, um consórcio, uma roupa, um sapato ou talvez a própria mãe.
E patrícia, conhecida popularmente como Xuxu perguntaria pela décima milésima vez: Se alguém viu a bendita réguinha azul cheia de bichinhos com um monte de dentinhos.

Mas sempre é bom lembrar, lembrar das paqueras do intervalo e dos intermináveis intervalos, que sempre eram mais longos no Xandel, e para aqueles que já se esqueceram volto a recordar do trágico dia em que uma tartaruga inocente pode sentir na própria pele, ou melhor, no próprio casco o peso de uma verdadeira cagada...Isso preferimos não comentar. Tantas histórias...

É por isso que as lembranças são valiosas, elas nos mostram que o passado valeu a pena... E para nós valeu por cada spot já gravado, por cada slogan por nós criado, pelo comercial que produzimos, bem amador nós confessamos, mas valeu a pena, e não por que foi fácil... Mas por que fomos nós que os fizemos.

É por todos esses momentos, de felicidade e satisfação, de emoção e amizade que devemos comemorar, pois o diploma será apenas aquele impresso em papel vergê, que penduraremos na parede em uma bela moldura, mas as vivências e experiências da faculdade levaremos conosco, em cada pensamento e palavra em cada passo e compasso de nossa rotina diária.

E tenham a certeza de que todo conhecimento que adquirimos: as técnicas, táticas e estratégias, tudo na verdade foi imprescindível para que conseguíssemos o case do maior de todos os produtos, NÓS MESMOS.

É amigos estejam preparados, por que o mercado é exigente e a concorrência mora ao lado.
Estudamos muito, foram 4 anos, entretanto é importante que tenhamos consciência de que enquanto muitos estão à espera dos sonhados 15 minutos de fama nós teremos apenas 30 segundos.

Janeiro 2010

terça-feira, 28 de junho de 2011

Como matar a rotina...


EVITE a televisão, o celular
e a internet por um dia inteiro
E você verá que sobrará mais tempo para você;


Vá ao trabalho e a escola sem carro
e DESCUBRA a paisagem 
Trajetos diários sempre revelam belezas ocultas;


OUÇA músicas que nunca ouviu
Novos ritmos, letras e vozes estimulam a mente e despertam a criatividade;

TRABALHE para ganhar elogios no fim do dia
e não apenas o salário do fim do mês;

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Causos modernos

...durabilidade
Fabricamos produtos descartáveis
E como eles, descartamos a nós mesmos
Relacionamentos, pessoas, sentimentos.
Hoje em dia, até o casamento já tem prazo de validade.


...solidão
Falamos ao interfone,
Telefone, internet, 
E ainda estamos sós
Em nossos quartos solitários.



...tempo
Cultivamos o futuro,
Mas jamais o colheremos
O presente nos dá frutos
Mas só olhamos pra sementes.




...velocidade 
Somos escravos da pressa
Reféns do relógio
Nós chegamos primeiro
E subimos ao pódio
Mas esquecemos o que é
SER PONTUAL


...simplicidade 
Ignoramos os detalhes
Que enriquecem nosso dia
Esquecemos dos sorrisos
Que colorem nossa vida
Os acenos e abraços
De vergonha
Preferimos não mostrar



... essência
Valorizamos as embalagens
Os rótulos e as etiquetas
O conteúdo hoje é apenas
Um recheio com sabor de tutti-frutti

domingo, 19 de junho de 2011

Quem me fará feliz...

Eu quero alguém que me faça feliz
Não me faça sofrer
Que venha como pingos de chuva
A meu corpo envolver
Ou como os raios de sol
Ame acordar de manhã.

Não quero um amor relâmpago
Que acende um instante
Quero uma estrela constante
Eterna a brilhar,
E no céu não seja só um brilhante
E sim um amado
A me conquistar.

Eu quero alguém que sonhe comigo
E não só um amigo a me confortar
No solo, não quero apenas um beijo
Eu quero desejo nas nuvens
E um suspiro infinito nas ondas do mar.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Dose poética nº4



Nossa vida é como planta
Que germina, brota e cresce
Na primavera ela floresce,
E frutifica nossos sonhos.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Escravos do Corpo

Rostos e corpos bem feitos e bem esculpidos, atraem os olhos seduzem a mente.
O culto ao corpo teve seu auge na Grécia antiga, e cá estamos nós novamente a exaltar os atributos da anatomia humana, em favor do sucesso, da realização pessoal e da felicidade. Em detrimento, valores que realmente fazem a diferença no caráter e na construção do indivíduo têm ficado para segundo plano.
Atualmente a beleza tem tomado espaço na vida das pessoas, somos constantemente induzidos a perder peso, ganhar músculos, a atingir um padrão físico que não é definido por nós, e normalmente inalcançável para a maioria.
Ainda assim nos iludimos,  e nessa busca intensa e às vezes irresponsável, assumimos riscos muito maiores que os benefícios que esperemos: cirurgias duvidosas, regimes, dietas e remédios que prometem resultados rápidos com esforços nulos, atitudes que normalmente trazem mais prejuízos do que resultados.
Entretanto, é difícil tentar assumir uma postura consciente e racional quando na  verdade, todos os meios e mídias nos convencem a focar unicamente à estética e a beleza, e não o bem estar e saúde, nesse contexto portanto, podemos nos considerar ao mesmo tempo vítimas e cúmplices  da situação, uma vez que somos sucumbidos ao ideal de perfeição, somos reféns, mas também somos incentivadores pois, colaboramos com esse ideal e o propagamos também.
É importante que tenhamos sim, uma postura saudável, mas sem nos deixar levar pelos exageros da vaidade, qualidade de vida vai além do diagnóstico de uma balança e auto-estima não depende apenas do espelho, e sim de seu próprio estado de espírito.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Breve felicidade

Felicidade é amiga bem distante
Que se esconde atrás dos montes
E dos morros impossíveis
Até ela não se chega
Não se alcança sua alma
Sua face é oculta,
Pois na penumbra se disfarça
Só se revela ainda discreta
No vago instante de um sorriso
E quando parte
Mal se despede
No breve sopro de um suspiro
Não deixa rastros no horizonte
Para que a tristeza nunca encontre sua sombra de alegria,
Mas no caminho deixa momentos
Poucos instantes de contentamento
A encantar as almas tristes
E iludir os infelizes
Que acreditam que ela venha algum dia
Para ficar eternamente.

sábado, 11 de junho de 2011

Minha própria história de amor: Poesia Estranhos

 
Estranhos

Outro dia nós nos vimos...
Como dois estranhos que se vêem,
Mas não se olham de fato.
Nos fitamos por acaso...
Disfarçamos de propósito.
Não somos conhecidos
Jamais fomos apresentados.
Ainda assim nossas faces já se reconhecem,
Pelos vagos olhares sem pretensão
Acho que até já trocamos sorrisos
Lábios que inquietos se abriram,
Mas nunca abraços ou apertos de mão
Nunca trocamos palavras
Nunca falamos a sós
E como é estranha sua voz
A fala que nunca ouvi.
Como é estranha a existência
De alguém que ainda não conheci
Mas que já fez dos meus olhos cativos
Passivos... Rendidos... Entregues
Não negue o que vê
Para que eu não lhe negue
Você sabe...
Que por vezes tão longe
O olhar que constrói um romance
Não aproxima nós dois
Que por vezes distantes
Os olhos repletos
Discretos amantes
Se amam primeiro
E se amam por nós.
Mas quero ir além disso
Não quero íntimos apenas os olhos
Quero a pele, os lábios e os poros.
Mais próximos, o beijo da boca,
O toque da roupa
E as mãos do afago.


Amanhã: Dia dos namorados,
Solteira convicta, nunca pensei que celebraria esse dia...
Mas aí está, essa poesia traduz o começo da "minha própria história de amor"
Estranhos que se estranharam...se conheceram e se encantaram.


Obs:. Ainda estamos encantados um com o outro 2 anos e 2 meses depois.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Conto de fadas




Quem nunca sonhou
Ou desejou um conto de fadas para si?
Um final feliz para sua própria história de amor?
Quem nunca desejou um príncipe 
que se precipite e atire a primeira maçã!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Estranha solidão

A solidão é fria...
Tal qual a neve,
Que cai em meu corpo fervente, e arrepia
Tal qual o vento cortante,
Que gela meu corpo incandescente
E congela minha alma sombria.

A solidão é fria...
E o calafrio minha única companhia
Pois as pessoas, os amigos,
E até os estranhos
Já me deixaram
Enquanto e minha casa só sobraram,
Cinzas dos bons tempos calorosos que passaram.

E tempos tão certos
Saudosos momentos inquietos
Perpétuos instantes
Quentes e passados
Ardentes e sufocados
Pela solidão de hoje.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

pOesia em áudiO e vídeO nº1

Clipe ou propaganda?
Nenhum dos dois, é poesia em áudio e vídeo

A garota da vitrine

Vê aquela garota?
Você a vê, mas não sabe o que lhe encanta
Será expressão de menina?
Será enigma de mulher?
Beleza não é
Porque beleza não tem,
Mas há algo além de seus olhos
Algo que encanta os seus
Você a encontra
E a contempla de longe
Mas quando finalmente se aproxima
Vê que é impossível tê-la pra si
Ela é a garota atrás da vitrine
Não deixarão que suas mãos a levem embora
Nem que seus olhos seduzam
Os olhos dela inocentes
E não pense em quebrar vitrine
...Não faça
Quebrar a vidraça é ferir a garota
Prefira tê-la ao alcance dos olhos todos os dias
Do que tê-la em seus braços por um único instante.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Dose poética nº3


O amor é cego e atrasado
Ama errado quem não vê,
Quem já viu,
Só ama depois que perdeu de vista.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Quem me fará feliz

Eu quero alguém que me faça feliz
Não me faça sofrer
Que venha como pingos de chuva
A meu corpo envolver
Ou como os raios de sol
Ame acordar de manhã.

Não quero um amor relâmpago
Que acende um instante
Quero uma estrela constante
Eterna a brilhar,
E no céu não seja só um brilhante
E sim um amado
A me conquistar.

Eu quero alguém que sonhe comigo
E não só um amigo a me confortar
No solo não quero apenas um beijo
Eu quero desejo nas nuvens
E um suspiro infinito nas ondas do mar.

domingo, 5 de junho de 2011

Trivial

Eu e minha irmã (Jéssica) adoramos zombar das coisas comuns...

Estamos ligando nosso antigo computador agora...
Antigo é bondade nossa, pré-histórico é o termo mais adequado.

Ele faz tando barulho, que quando vamos ligá-lo minha irmã coloca um imenso fone de ouvido e diz:
_ Permissão para voar Central?
E eu repondo:
_ Permissão concedida piloto.
_ Ligando as turbinas.
_ Decolagem em 10 segundos...
_ 10...9...8...7

(Quando o barulho encomoda muito colocamos um livro em cima do CPU)

sábado, 4 de junho de 2011

O limite da liberdade

Eu ando descalça na rua
Mas não fico nua
Meus pés queriam andar por onde quisessem
Mas eu nunca deixo...
A mente que insinua.

As mãos são membros desimpedidos
Mas prendidas aos braços
Ficam detidas...
Se tornam detentas
A liberdade para mim é apenas um sonho
Que só fecunda na mente
Não passa de mito.

E não falo apenas do corpo
Escravo da consciência e do remorso
Falo do muro que limita a casa
Da vitrine que impede o alcance
Da atmosfera que separa a terra do espaço
Do cosmo que nem mesmo enxergo.

O mundo é uma prisão imensa
Que limita crenças
E afasta sonhos
Nele estamos presos e escravizados
Mas sem as correntes dos antepassados
Sem as grades convencionais.

E por mais,
Que não soframos com os velhos castigos
Há novos e dolorosos
Que substituem os antigos
E esses, nos fazem perceber,
Que mais que casas
Vivemos em cativeiros
Prisioneiros de nossas fronteiras
Impedidos por nossas próprias cercas.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Dilemas da idade

Aos 3 anos, você é pequeno demais para andar
E ao mesmo tempo grande para voltar para a barriga da mãe;

Aos oito anos, você é muito jovem para uma mesada tão alta
E já bem velho para a inseparável mamadeira;

Aos 10 anos, você é praticamente um bebê para viajar sozinho
E quase idoso para o colo do pai;

Aos 14, "ainda criança para namorar"
Mas de certa forma maduro para assumir responsabilidades;

Você é novo demais para pegar o carro aos 17
E já bem adulto para procurar um emprego;

Jovem demais para um casamento aos 20
Mas muito velho se não souber o que fazer da vida;

Aos 25, imaturo para ter filhos
Mas já independente para morar longe dos pais;

Aos 40, muito jovem para se aposentar
E ultrapassado para um novo emprego;

Aos 60, jovem demais para ficar viúvo
Mas enferrujado para um novo casamento;

Aos 80, você se sente muito jovem para morrer
Para adoecer ou perder a memória,
Mas ainda assim vão te repreender
Afinal, por mais que você queira
Está velho demais para pular de Bung Jump.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

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