sábado, 30 de julho de 2011

Women... Frauen... Mujeres... Mulheres


Sim nós assumimos...

Temos medo de baratas
Choramos sem motivos
Amamos sem preconceitos
Descuidamos do carro
Mas jamais dos cabelos.
Exalamos sensualidade no passo, nos traços, na fala
O poder da conquista nas pontas dos lábios
Mas sábios concordam:
Mudamos de personalidade nos dias de TPM



Ficamos nitroglicerina
Instáveis,
Sensíveis,
Inflamáveis,
Altamente explosivas
Porém, há quem diga
Que somos quase heroínas
A história confirma
Conquistamos o voto, os esportes, o mercado de trabalho
O mundo dos negócios, a política.

Sim, nós assumimos...
Acho que ainda vamos dominar  o mundo!
(Imagem - Capa do Audio Livro: Por que os homens amam mulheres poderosas - Sherry Argov)

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Dose Poética nº 6




Meu peito não é represa
A conter a dor que sinto
Nem mesmo um sertão
A tornar meu amor extinto
Na vereda seca de um desamor...

sábado, 23 de julho de 2011

O que faz você feliz?


Agora a pouco estava pensando sobre a felicidade, em sua simplicidade não há nada tão complexo. Como uma sensação pode ser tão forte, tão quente e ao mesmo tempo breve?


Não há fórmulas para ser feliz, não há métodos teóricos, procedimentos lógicos ou equações matemáticas, que possam produzir, reproduzir ou eternizar a felicidade.
A genética não consegue clonar, a medicina não pode doar, e nem a encontramos embalada nas prateleiras de supermercados.

Falando em supermercado, em 2007 o Pão de Açúcar criou uma campanha institucional e veículou nacionalmente com o nome de: O QUE FAZ VOCÊ FELIZ?
Talvez a felicidade não tenha fórmula, mas com certeza a campanha pode traduzir um dos maiores segredos de nossa existência: ser feliz é fácil, quando olhamos os espaços dos momentos mais simples que vivemos no dia-a-dia.



Reflexões de Janaia:
Essa é a minha versão DO QUE ME FAZ FELIZ...

Pão com mortadela
Vista da janela
Passeio de moto
A foto antiga
A velha amiga
Colo de pai
Comida de mãe
A música preferida
Aquela roupa mais querida
Um cafuné do namorado
Banho demorado
O que faz você feliz?

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Amigo

Aos amigos que guardo. Os de perto e os de longe...
Aqueles que ficaram, passaram ou continuam distantes
Essa é minha homenagem a todos aqueles que um dia chamei de AMIGO...

 

















Que na nossa amizade
A confiança seja a expressão
De um elo de cumplicidade
Que não se desgaste
Nem se acabe
Na breve distância que nos separa
Nem se esqueça
Nem nunca pereça
No vago instante de uma distração.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Reticências

Três pontinhos de infinitas possibilidades
Quantas coisas a dizer nesse espaço de pensamento.
Me faltam palavras, e as que não faltam
Morrem nas pontas dos lábios.
Pausa inefável...
As reticências preenchem o  vago,
Ora enfáticas.
Outrora hesitantes.

Instantes de espera...
É isso!
As reticências, são o suspense das palavras
Pausa dramática...
Entre elas fica a dúvida, o segredo, a imaginação
Talvez por isso eu goste delas
Reticências é Liberdade
 Ponto final é escravidão...

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Flor primaveril

Eu amo a primavera

Mais que o outono, mais que o verão.

Não quero o calor
A murchar minhas pétalas
Nem mesmo o inverno
A secar meus botões.

Espero ansiosa que a primavera das flores,
Com primor dos amores
Me envolva em ternura
E com sua doçura,
Me faça florir.

Entre campos e ramos,
Não quero ser a mais bela
Mas serei a primeira
A anunciar a primavera
Para todo jardim.

E assim o inverno
Não será mais calvário
Pois os pingos de orvalho
Que tendem a surgir
Não tornarão os meus frutos murchos ou fracos,
Nem farão que minhas folhas retornem a cair.

Vicejantes então
O que antes tão secas,
Minhas pétalas frescas
Donzelas que enfim,
Irão de se abrir.

domingo, 10 de julho de 2011

Futebol é coisa de menina também!

Durante a infância, enquanto minhas amigas brincavam de "casinha" com suas bonecas Barbie e faziam "comidinhas" com suas "panelinhas" de plástico, eu ia pra rua jogar futebol. Para desespero da minha mãe e estranheza do meu pai, lá estava eu, shorts e tênis surrado, entre os meninos da vizinhança. Era na quadra da escola e no campinho do bairro: minhas pernas cumpridas e canelas magrelas, entre os chutes e dribles, gols, caneladas... Pura alegria de criança, mas quando voltava para casa era sempre o mesmo sermão:

_ MENINA, PARA COM ISSO, FUTEBOL É COISA DE MENINO!

Insisti por muito tempo e até arrisquei na minha possível carreira futebolística... Com o tempo desencanei.

Hoje sou mera expectadora, torcedora convicta de um futebol feminino que está em ascensão. Mas ainda é evidente que as meninas de chuteira estão à anos luz do glamour e importância que o futebol masculino alcançou. A elas falta estrutura, exposição na mídia, apoio, patrocínio, treinamento e salários equivalentes. Igualdade é isso, oferecer as mesmas possibilidades para que elas tenham também as mesmas chances de fazer bonito no futebol.

A Seleção Brasileira de Futebol Feminino é uma prova disso, mesmo não tendo todo aparato da Seleção masculina, está 3º lugar no ranking da FIFA, lamentavelmente, hoje perderam para as americanas nos pênaltis depois de um jogo intenso, extenso e dramático, mas isso não tira o brilho dessas meninas, que jogaram com raça, garra e amor a camisa, falta sim um pouco preparo e técnica, mas sobra talento e vontade, pois elas não jogam por vaidade ou estrelismos, elas jogam por reconhecimento e igualdade.

Entre “Patos e Gansos”, que Mano ostenta, não preciso falar, pois desaprovo o preciosismo e o egocentrismo de craque, prefiro a simplicidade de quem faz seu trabalho sem ganhar tantos milhões, por isso falo dos nomes que poucos conhecem, mas que também fazem parte da nossa Seleção:  falo de Cristiane, Érika, Fabiana, Formiga, Renata, Aline, Maurine, Ester, Andréia, Fran, talentos quase anônimos com suas chuteiras discretas.

Os torcedores saúdam Neymar, o prodígio, a estrela do momento, mas ele pouco me impressiona... Prefiro Marta – A melhor das melhores, simples, hábil e certeira, ela sabe a responsabilidade que tem, e quanto vale a camisa que veste...

Marta, quando crescer quero ser como você!



Semifinal da Copa do Mundo de Futebol Feminino 
(2007, China)
Brasil 4 x 0 Estados Unidos

Apesar de tudo... Valeu meninas!!!


 Copa do Mundo de Futebol Feminino 
(2011, Alemanha)
Brasil 2 x 2 Estados Unidos
Brasil 3 x 5 Estados Unidos - nos  penaltis

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Dose poética nº5



"Nunca programe momentos felizes,
pois a felicidade é inesperada
ela nunca vem com dia
ou hora marcada".

terça-feira, 5 de julho de 2011

De leão...

É engraçado como somos irônicos.
Tentamos ser honestos com todos,
Mas mentimos sempre para nós mesmos.
Exemplo pessoal: Vivo jurando que não ligo para horóscopo, mas cá estou eu novamente lendo meu perfil astral:

Perfil de Leão
Elemento: Fogo  - concordo
Planeta Regente: Sol concordo
Signo oposto / complementar: Aquário será?
Virtudes: Criatividade, brilho pessoal, liderança  - com certeza!
Desafios: Egocentrismo, autoritarismo - odeio admitir, mas concordo
Número: 1 - não sei dizer...vou jogar no bicho
Cor: Dourado concordo

É tenho que admitir, sou de leão...

- De manhã quando acordo, "juba" ligeiramente despenteada, canto para mim mesma:
"Gosto muito de te ver leãozinho
Caminhando sob o sol".

- No amor:
Gato dengoso

- Quando nervosa:
Gato selvagem

- Nos dias de TPM
"Viro uma fera".

- E sempre que possível:
Rei da selva!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Muitos dentes e pouco juizo



Sempre fui ao dentista, e desde criança nunca tive medo ou receio.
Foram obturações... extrações... e na escola muito fluor. Mas ao contrário da maioria das pessoas, as questões odontológicas nunca me incomodaram.
Confesso que eu tinha muitos motivos para fugir do dentista, meus dentes eram bem tortinhos, minha boca era uma "mina" de caries até os 10 anos e as técnicas para tirar meus dentes de leite em casa, era de deixar qualquer criança tramatizada!




Ainda assim, cheguei aos 14 anos com a ansiosa esperança de que o "Redentor Aparelho" me garantiria o sonhado sorriso perfeito...
E assim, passei 7 anos com uma série de paramentos metálicos: durante dois anos usei um "freio", como costumam chamar, que vinha da cabeça até a minha boca, era tão estranho e aterrorizante que as pessoas me olhavam na rua e falavam:
_ Esse negócio tá parafusado na sua cabeça?
_ Olha filhinha, se você não parar de chupar chupeta vai ficar como aquela moça ali...

Depois disso, usei o fixo, o móvel e um ferro,que nem sei como chamar, mas que ficava no céu da boca...
Durante esse período, minha dicção foi pro ralo e passei a falar como o Frajola:
_ "Axo que vou comer um paxalinho".

Foram 7 anos entre borrachinhas coloridas, braquetes, visitas periódicas ao dentista e miojo, muito miojo, afinal era uma das únicas coisas "comíveis" depois de apertar o aparelho.
Mas eu pensava como Gloria Gaynor, e dizia para mim mesma: "I will survive".
E sim, eu sobrevivi!
Mas hoje aos 24 anos, passo por mais um de meus "calvários" dentários: a extração dos dentes do Ciso
Na cadeira do dentista, passo a suar incessantemente, a agulha da anestesia, que na verdade deve me tranquilizar pois evitará a dor da extração, me apavora ainda mais.
Nunca tive medo de dentista, e o meu, diga-se de passagem é o mestre da extração.
Ainda assim, estou tensa.
Olho as dezenas de ferramentas de tortura ao meu lado, algumas variações de chave de fenda e pé-de-cabra, que "EXAGERO"... mas é o que parecem.
O processo começa com um "empurra e puxa", "aperta e solta" e aquele sulgadorzinho...
Aff, prefiro não olhar, como se adiantasse.
Minutos depois... eu me liberto dos Cisos, um deles aos pedaços, o outro intácto.
Não importa, a única coisa que penso em dizer é:
_ Hasta la vista baby!
_ Ufa! Acabou, menos dois...


Diário de Bordo

1° Dia:
Estou parecendo o Hurley do Seriado Lost
Inchaço imenso, um pouco de dor... e muita fome!










2° Dia:
Estou  me sentindo igual ao Fofão
Inchaço um pouco menor, dor suportável, e fome de coisas duras  e "calientes".
 

3° Dia:
Versão feminina do Kiko: "Você não vai com a minha cara não?"
Leve saliência buchechal, nada de dor.







sábado, 2 de julho de 2011

Cidadania?


Cidadania não se faz com palavras
Pois palavras não executam ações
Vamos então, deixar de conversa,
Esquecer de vez as promessas
E assumir nosso papel de cidadãos.
Se nos deram direitos e deveres
É por que são esses os poderes
Que nos convém assumir
Já não basta criticarmos o estado
Reclamarmos da política
Chorarmos as injustiças
De uma nação tão desigual
Afina, já é o tempo de mostra a nossa cara,
E dizer que nossa garra é maior que nosso medo
Já é hora de aceitar nossos deveres
Como aceitamos lutar pelo respeito
Que é nosso por direito
Mas que na prática nunca tivemos
E assim... Só assim faremos cidadania
Não apenas com sonhos e palavras
Mas com as lágrimas de um povo guerreiro
Que luta e sonha,
Que sofre, mas não tem vergonha...
De ser cidadão brasileiro.
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