quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Concerto a dois

Infelizes são os monólogos
Solitários
Diálogos fartos
De fáceis palavras
E de uma única voz sem resposta.

Se a solidão fosse uma bossa
Eu dançaria sozinha
Se a solidão fosse uma possa
Minha nossa...
Eu me afogaria.

Mas se meu desejo fosse um dueto
Faria um concerto a dois
Um soneto para nós
E depois o sereno nos embalaria ameno
Numa canção de ninar.

Sobre ti pousaria
Como melodia e som
E assim dançaria
Minha alma bailarina
Enquanto meu coração declamaria
E cantaria paixão.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Dose Poética nº 16




Nada está perdido
Enquanto eu estiver vivo,
Pois se a vida é passageira
E a morte é eterna
Viverei minha vida hoje
Antes que a morte tome o lugar dela.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Mamãe quer que eu case...

Caras amigas, vocês que são modernas, independentes, trabalham, estudam, dirigem... Vocês que esperam em segredo o sonhado casamento, mas adiam ao máximo essa ocasião inevitável, vou lhes contar um segredo:

 "Dizem que o maior medo entre todas as mulheres da face da terra é não casar até os 30, mas vocês vão perceber, depois dos 25, haverá tantas pressões externas, internas e divinas para que você desencalhe, que você com certeza vai casar até os 30, e se não casar, haverá campanhas da família e dos amigos para que você case pelo menos até os 40 com um bom marido, depois disso vão lhe empurrar qualquer partido para que você não fique em desvantagem entre suas outras amigas, que provavelmente já estarão no segundo casamento.

Como eu sei disso? É simples, e você vai entender também, afinal depois de certa idade você começa a ouvir com muita freqüência frases do tipo:
_ Filha, já ta na hora de você namorar.

Se você namora, a frase é:
_ E aí quando é o noivado?

Se você já está noiva e já namora há uns 5 anos... Hum, você tá enrolada, a frase TOP 10 do seu dia será:
_ E aí? Num vai sair esse casamento não?

O mais interessante é perceber sua irmã querendo se livrar logo de você para ter o quarto só para ela, sua mãe te ensinando os afazeres domésticos, incentivando você a montar seu enxoval e seu pai torcendo para não ter uma filha solteira por muito tempo.
O fato é que o mundo mudou, mas a cultura ainda não se adaptou a essa nova realidade, nós mulheres ainda somos cobradas a respeito de maridos, filhos e em relação ao perfil “Dona de Casa” que devemos assumir, talvez eu um dia até aceite esse papel, mas por enquanto estou me esgueirando pelas beiradas inspirada por Julia Roberts em um de seus clássicos filmes... Noiva em fuga.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Dose pOética nº 15

Eu quero o sono dos justos...
A pureza dos nobres
E a certeza daqueles
Que sabem o que querem, porque não temem arriscar.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

poesia em áudio e vídeo nº7

Paciência é um dom de poucos, 
Carência de muitos, desejo de todos...
Espero portanto,
Que me ofereça um pouco da sua
Paciência... Clemência... Eu espero
Eu erro às vezes
Às vezes conserto
Mas nunca consigo garantir a perfeição.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Desculpas

Confesso que errei
Confesso que tentei matar o nosso amor.
Confesso que sofri
Confesso que menti, quando falei que não te amava mais.

Entendo que você sofreu
Entendo que você quase morreu de saudade
E na verdade,
Eu também quase morri.
Mas só agora eu percebi
Que uma barreira de dúvidas e incertezas
Estava nos separando
Nos confundindo, nos machucando
Nos maltratando.

Só porque fomos egoístas demais
Para não admitir
Para não pedir simplesmente... Desculpas.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Teoria dos desencontros


Quem eu amo não me ama
Quem me ama eu não quero
Eu espero quem não vem
E encontro por acaso
Que vem sempre me esperar
Os meus passos cegos ceguem os seus
Mas os seus correm aflitos
E fogem dos meus
Tropeço em pés que evito
Penso em calos sofridos
Que choram por causa de mim
E ainda não vejo o rosto
De alguém que espera meu abraço
Que por acaso te entrego de novo
Sem qualquer esperança de um sim.

Eu amo um amor sem resposta
Que gosta de me fazer duvidar
A resposta vem de quem não importa
De quem sempre que bate a porta
Não deixo nunca entrar.
Esqueço que um dia eu também
Bati em sua porta insistente
Implorei um abraço de pena
Esperei por um beijo de amor
Morri por você muitas vezes
Renasci sem qualquer ilusão
Pois quem eu amo não me ama e é certo
Quem me ama perto
Sofre longe do meu coração
Afinal o amor é juiz
Filosofo da condenação
A sentença são os desencontros
De corpos agora sem donos
De almas que amam em vão.

domingo, 6 de novembro de 2011

A glória de um espetáculo II

Frases que marcaram a adaptação do Grupo de Teatro Josepha no: Fantástico mistério de feiurinha...

Branca de Neve:
_ Pripripripri príncipe... Que príncipe?

Jerusa:
_ Segura na mão de Deus..seguraaaaa

Feiurinha
_ Aí bode, meu amigo bode...

Pai:
_ Hei Muié... nóis é tão pobre, mas agora agente uma filhinha para cuidar

Se você fez parte, mande sua colaboração, afinal recordar é viver...
e minha memória anda meio off

Grupo de Teatro Josepha: O fantástico Mistério de Feiurinha



A glória de um espetáculo

Esses versos foram feitos numa das melhores fases da minha vida. Fase que pude partilhar com amigos de fato, talvez tenha perdido o contato com a maioria deles, mas jamais perderei a adimiração por aqueles que realmente fizeram do FANTÁSTICO MISTÉRIO DE FEIURINHA um verdadeiro espetáculo!

***

Naquele momento de alegria
Em que os erros e os defeitos
Deram lugar a euforia
Onde os esquecimentos
E os tropeços nem foram notados
-O espetáculo dos espetáculos-
Onde o palco,
Não só um espaço
Foi o caminho de jovens estrelas

E por mais que o troféu tenha sido simbólico
Nossa vitória foi de ouro
Onde brilhou nosso entusiasmo
No sorriso, no abraço,
No aplauso da platéia
No reconhecimento de quem nos deu
Os merecimentos dessa peça
Finalmente vencedores...
Já não mais os amadores e inseguros do começo
Estamos hoje orgulhosos e exaltados
Nos perdoem adversários
Mas agora é nossa hora
- A glória de um espetáculo-
Em que espetacular foi nosso talento
E o sentimento de nós atores
Finalmente consagrados
Reconhecidos e aplaudidos... De fato.


Dose poética nº 14




Presente é o dia
Que vejo que vivo.
Temo perdê-lo
Como um dia qualquer
Temo esquecê-lo
Como os dias passados.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Últimas Forças

Os meus dias vão passando mais depressa
A vida é curta,
E mais ainda ela se apressa
Na minha angústia
Eu conto as horas e os minutos
Mas eles são tantos e quantos
Que eu até desisto
Os anos que passam me pesam
E até os segundos me cansam
O tempo inimigo castiga
Enquanto meus últimos dias se perdem
Na minha esperança
Sou tão fraco
Sou tão frágil
Me entrego toda noite ao meu leito
E no meu sono
Me torno vulnerável
Sou indefeso e indeciso
Desprovido de coragem
Dominado pela fraqueza
Sou com certeza... Mais um covarde.

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