quinta-feira, 9 de junho de 2011

Estranha solidão

A solidão é fria...
Tal qual a neve,
Que cai em meu corpo fervente, e arrepia
Tal qual o vento cortante,
Que gela meu corpo incandescente
E congela minha alma sombria.

A solidão é fria...
E o calafrio minha única companhia
Pois as pessoas, os amigos,
E até os estranhos
Já me deixaram
Enquanto e minha casa só sobraram,
Cinzas dos bons tempos calorosos que passaram.

E tempos tão certos
Saudosos momentos inquietos
Perpétuos instantes
Quentes e passados
Ardentes e sufocados
Pela solidão de hoje.

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