Mais que o outono, mais que o verão.
Não quero o calor
A murchar minhas pétalas
Nem mesmo o inverno
Espero ansiosa que a primavera das flores,
Com primor dos amores
Me envolva em ternura
E com sua doçura,
Me faça florir.
Entre campos e ramos,
Não quero ser a mais bela
Mas serei a primeira
A anunciar a primavera
Para todo jardim.
E assim o inverno
Não será mais calvário
Pois os pingos de orvalho
Que tendem a surgir
Não tornarão os meus frutos murchos ou fracos,
Nem farão que minhas folhas retornem a cair.
Vicejantes então
O que antes tão secas,
Minhas pétalas frescas
Donzelas que enfim,
Irão de se abrir.
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